Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que a pimenta, tanto
do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (pimenta vermelha), tem
qualidades farmacológicas importantes.
Segundo o médico homeopata Marcio Bomtempo, autor do livro Pimenta e seus
Benefícios à Saúde, além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o
condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio.
Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular.
Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.
Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento
funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que
promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários
remédios que aliviam dores musculares e
reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose.
Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que
possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos
estudos recentes têm revelado que a pimenta não é um veneno nem mesmo para quem
tem hemorroidas, gastrite ou hipertensão.
DOENÇAS QUE A PIMENTA CURA E PREVINE
Baixa imunidade - A pimenta tem sido aplicada em diversas partes do
mundo no combate à AIDS com resultados promissores.
Câncer - Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina
de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar
toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de
tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de
algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das
células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos
observaram a morte de células cancerosas do esôfago.
Depressão - A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e
adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também
à melhora do ânimo em pessoas deprimidas.
Enxaqueca - Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais
potentes, que atenuam a dor.
Esquistossomose - A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática,
foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de
Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa
toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.
Feridas abertas - É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e
anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.
Gripes e resfriados - Tanto para o tratamento quanto para a prevenção
dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de uma pequena pimenta malagueta
por dia, como se fosse uma pílula.
Hemorroidas - A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios
com pimenta para uso tópico.
Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder
bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo
contrário, até estimula a recuperação imunológica.
Males do coração - A pimenta caiena tem sido apontada como capaz de
interromper um ataque cardíaco em 30 segundos. Ela contém componentes
anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a
circulação arterial.
Obesidade - Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir
o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que a pimenta derrete os estoques de
energia acumulados em forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a
temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias.
As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.
Pressão alta - Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a
regularizar a pressão arterial.
Reumatismo, artrite e artrose - Recomenda-se a aplicação de compressas
quentes ou frias nas articulações, feitas com 250 gramas de pimenta vermelha
socada e misturada a uma pasta de purê de inhame. Use uma vez ao dia até a
melhora.
O nome desta pimenta deriva do fato de ter sido muito comercializada a
partir de Caiena (capital da Guiana Francesa) para a Europa e depois para o
mundo inteiro. É a pimenta mais comercializada no mundo Ocidental. O nome é
atribuído à espécie Capsicum baccatum, Uma variedade de malagueta, conhecida
como “dedo-de-moça” ou“chifre-de-veado”, esta última caracterizada por frutos
de maiores dimensões e coloração mais intensa. Frequentemente, porém, o que se
denomina como “pimenta-de-caiena”, não é exatamente a Capsicum baccatum.
Tradicional, mas uma mistura de pimentas vermelhas secas (malagueta,
dedo-de-moça, chifre-de-veado). É bastante utilizada nas cozinhas mexicana e
tailandesa para temperar molhos, peixes e aves
Pimenta malagueta (Capsicum frutescens)
Uma das mais usadas na culinária e na medicina popular brasileira. Os
frutos são pequenos e vermelhos quando maduros; têm aroma e sabor forte e
bastante picante. Utilizada numa grande variedade de pratos na culinária baiana
Licopeno - o pigmento especial das pimentas vermelhas
O licopeno é um pigmento pertencente à família dos carotenóides. Ele
está presente em frutas e vegetais, aos quais concede a cor vermelha,
principalmente no tomate, nas pimentas e nos crustáceos (camarões, lagostas,
siris etc.). Estima-se que olicopeno corresponda a 50% de todos os carotenóides
encontrados nos tecidos, concentrando-se especialmente nos testículos, glândula
adrenal e próstata. O licopeno também é considerado melhor antioxidante que o
betacaroteno, por ser duas vezes mais eficiente na captura de espécies reativas
de oxigênio, em especial a molécula de oxigênio.Existem evidências do potencial
do licopeno na redução dos danos provocados pela radiação ultravioleta. A
suplementação alimentar através da dieta ou através de cápsulas, propicia
aumento dos níveis de licopeno na pele, o qual neutraliza a oxidação celular
promovida pela radiação UV e em consequência protege a pele do
foto-envelhecimento e da carcinogênese.Estudos realizados na Universidade de
Harvard mostram que homens que consomem grandes quantidades de alimentos ricos
nesse pigmento, como pimentas vermelhas e tomates ou produtos à base de tomate
e rico em licopeno, tinham menos 50%de risco de desenvolver câncer de próstata,
em relação aos que não faziam uso rotineiro desses alimentos.
O mais famoso estudo sobre o licopeno foi publicado no Journal of the
National Cancer Institute, Editado em dezembro de1996. Em 1986, pesquisadores
acompanharam 48 mil profissionais da saúde, observando seus hábitos alimentares
no período de um ano e, acompanhando estes indivíduos até 1992com o fim de
observar aqueles que haviam desenvolvido ou não câncer na próstata. Concluiu-se
que: o hábito de ingerir alimentos como tomate, molho de tomate está fortemente
associado a um menor risco de câncer na próstata.
Um dos mecanismos que explica o efeito é que o licopeno reduz a oxidação
do colesterol. Produtos de oxidação do colesterol resultante do estresse
oxidativo encontrados no tecido prostático canceroso fazem supor que o
colesterol oxidado tem efeito carcinogênico direto. Esta mesma capacidade pode
estar relacionada à proteção ao aparelho cardiovascular, uma vez que o LDL
oxidado é um dos componentes implicados na gênese da arteriosclerose. Estudos
aleatórios também fazem supor que dietas ricas em licopeno podem promover
proteção contra cânceres do trato gastrintestinal, principalmente esôfago,
estômago, cólon e reto. Os níveis séricos de licopeno declinam um pouco em indivíduos
que consomem álcool ou cigarro, porém, infelizmente declinam com o
envelhecimento, mesmo mantendo-se a ingestão de fontes ricas neste carotenóide,
necessitando-se, portanto de suplementação para a manutenção do seu efeito
protetor.
Principais indicações para suplementação com Licopeno:
•
Descongestionante nasal
•
Prevenção de coágulos sanguíneos
•
Prevenção de ataques cardíacos
•
Prevenção de derrame cerebral
•
Tratamento de doenças circulatórias
•
Analgésico (uma aspirina natural)
•
Dissolução de muco dos pulmões
•
Redução do colesterol elevado
•
Expectorante
•
Indutor da termogênese (efeito de transformar parte das calorias dos alimentos
em calor)
•
Antioxidante
•
Efeito preventivo contra a displasia prostática
•
Reduz de 15% a 30% o risco de câncer na próstata
•
Previne envelhecimento celular
•
Como antioxidante de rotina para indivíduos fumantes, que consomem álcool ou
dietas ricas em gorduras
•
Protege contra radiação UV
•
Em conjunto com outros carotenóides previne a degeneração molecular senil
•
Em mulheres, previne contra displasia cervical do colo uterino
•
Anticancerígena e estimulante dos mecanismos de defesa
O sistema imunológico é a função orgânica mais importante contra agentes
externos, proteínas estranhas e doenças variadas. Quando este sistema enfraquece,
o organismo torna-se exposto a muitos problemas, desde simples resfriados até o
câncer.
Malagueta - a pequena notável
A pimenta malagueta (Capsicum annuum)
Tem propriedades abrasivas, estimulantes, carminativas e hemostáticas.
Muito útil nas hemorragias do estômago (em forma de chá). As suas propriedades
terapêuticas são:Pimenta caiena - uma das mais utilizadas como alimento para acura
e a manutenção da saúde.
Já foi dito anteriormente que esta pimenta não é um tipo, mas uma
variedade de malaguetas vermelhas secas, como dedo-de-moça ou chifre-de-veado,
que são frutos grandes e de coloração forte. Trata-se de uma pimenta muito
famosa pelo seu emprego culinário, que acaba por produzir efeitos medicinais.
Os efeitos conhecidos sobre a saúde referem-se à sua ação em todo o
aparelho digestivo, sobre o coração e aparelho circulatório, agindo também como
um catalizador ou potencializador dos efeitos de outras plantas.
A caiena é considerada uma erva nutricional por autoridades médicas do
mundo inteiro, principalmente pelo seu elevado teor de betacaroteno (vitamina
A) e vitamina C, além de vitaminas do complexo B, alto teor de cálcio e
potássio (razões para ser bom para o coração e as artérias). Os estudos mostram
que esta pimenta é capaz de refazer os tecidos do estômago e favorecer a ação
peristáltica dos intestinos, melhorando a prisão de ventre. A caiena atua
aumentando a assimilação de nutrientes e a eliminação de resíduos tóxicos do
organismo. Estimula a produção de ácido clorídrico, necessário para a digestão
e assimilação adequada de nutrientes, principalmente das proteínas. Isso é
particularmente importante se entendermos como a digestão e a saúde digestiva
são fundamentais para a boa condição psíquica, emocional e mental, pois têm
reflexo sobre o cérebro, as glândulas de secreção, os músculos e todas as
partes do corpo.
Um remédio para o coração
A pimenta caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque
cardíaco em 30 segundos.
Cita-se como exemplo um caso ocorrido no Oregon, EUA, em que um homem de
90 anos, acometido por um severo ataque cardíaco, depois de ter sido
considerado clinicamente morto pelos médicos, foi salvo por sua filha que
colocou extrato de pimenta caiena na boca do pai moribundo ainda na ambulância
a caminho do hospital.
O paciente recobrou parcialmente a consciência e recuperou-se quase
completamente ao chegar ao hospital, para espanto dos médicos. Os exames
mostraram que o ataque cardíaco foi severo e, mesmo assim, o paciente estava
bem. Os médicos não entenderam, mas foram obrigados a aceitar que a pimenta foi
responsável pelo fato. Há também um caso em que o Dr. Richard Anderson, que
colocou um pouco de pimenta caiena na boca de um homem que estava desmaiado num
estacionamento, vítima de um ataque cardíaco, com o coração já parado, e o
mesmo recuperou a consciência logo depois da aplicação, com o coração voltando
abater.Obviamente que isso aconteceu simultaneamente aos procedimentos médicos
de reanimação de emergência aplicados pelo médico no momento.
Para casos de infarto agudo, enquanto a ajuda não vem, ou paramédicos e
médicos entrem em ação, recomenda-se dar ao paciente uma colher (chá) de pimenta
caiena em pó a cada quinze minutos em meio copo de água.
O Dr. Richard Anderson é um médico norte-americano muito conhecido pelo
emprego da pimenta caiena e de outras ervas no tratamento e prevenção de
doenças. Ele faz menção à uma combinação entre pimenta caiena e hawtorn
(espinheiro alvar ou crataegus) para fortalecer o coração e prevenir ataques
cardíacos. Ele acrescenta que se uma pessoa utiliza continuamente, por longos
meses essa combinação, mesmo que sofra um infarto, os danos serão bem menores.
Ele conta um fato ocorrido com sua própria mãe:
“Ela vinha fazendo uso de crataegus (hawtorn berries) com pimenta
caiena, quando ela sofreu um ataque cardíaco aos 79 anos”. Sua dieta não era
boa e ela vinha passando por uma situação muito estressante. No hospital, foram
encontradas três artérias cardíacas bloqueadas e os médicos optaram por uma
cirurgia imediatamente, porém, temerosos de que ela não sobrevivesse mais do
que alguns meses se não fosse operada (quantos já não ouviram esta
notícia!).
Ao mesmo tempo, os médicos estavam apreensivos sobre as possibilidades
de ela não sobreviver à própria cirurgia, que era de alto risco devido à idade
avançada. Mas eles a tinham nas mãos e havia muito dinheiro envolvido no
processo. Apesar do fato de minha mãe ter ingerido aspirinas para a sua
artrite crônica por longo tempo, ter fumado como se ela fosse a reencarnação de
uma chaminé de fábrica, e ter tido um infarto, seu coração até que estava
incrivelmente forte. Na verdade, acharam seu coração mais forte do que a
maioria das pessoas na casa dos 30 anos. A boa notícia final é que não apenas
ela sobreviveu à operação, mas parou de fumar. A operação parece ter tido
sucesso, mas, para mim, a melhor coisa que os médicos fizeram foi a operação e
nada mais. Acredito profundamente que a pimenta e o crataegus é que fizeram o
melhor serviço, como os herbalistas sabem, mas poucos médicos acreditam.
Em função destes resultados, o Dr. Anderson aconselha a ter sempre um
pouco de extrato de pimenta caiena para emergências. Ele próprio carrega
cápsulas dessa pimenta consigo onde quer que vá, e avisa: “Você nunca sabe
quando pode achar alguém tendo um ataque cardíaco ou outras emergências”.
Segundo o Dr. Anderson, não é apenas para tratar situações cardíacas agudas que
a pimenta caiena é indicada, mas nas seguintes situações:
Casos em que ocorre uma hemorragia nos pulmões, estômago, útero ou
nariz, sugiro ministrar uma colher (chá) de extrato de pimenta caiena (ou pó de
pimenta numa xícara com água) a cada 15 minutos até a crise melhorar. O
sangramento deve se estancar em 30 segundos. A razão deste efeito é que, mesmo
se a pressão sanguínea estiver elevada, ela pode ser corrigida pela pimenta e a
ação coagulante/cicatrizante do sangue pode ser incrementada.
Para hemorragias externas, o médico aconselha também a ingerir a pimenta
caiena e aplicá-la diretamente sobre o corte. Dr. Anderson relata um episódio
em que, estando na praia, um homem com cólicas renais em crise aguda de
cálculo, teve as dores eliminadas quase imediatamente ao ingerir pimenta
caiena. Outro relado do mesmo médico conta que ele próprio sofreu uma forte dor
de dente no meio de uma noite num final de semana. Tendo tentado vários meios
para eliminar a dor, só conseguiu resultado definitivo após ingerir pimenta
caiena. Mais um relato médico sobre o uso da pimenta: O Dr. John Christopher,
clínico inglês do John Hoppkins Hospital, utilizou uma diluição de pimenta
caiena para o tratamento de uma crise de asma crônica num bebê de seis semanas,
permitindo que a Criança respirasse normalmente com o tratamento. Devido a esse
resultado satisfatório, o médico usou depois a pimenta caiena para tratar
alergias de vários tipos, além de varizes, cãibras e cólicas, prisão de ventre
e para potencializar a energia vital. Ele atualmente recomenda a pimenta para a
desintoxicação do organismo, para elevar a temperatura corporal, incrementar a
circulação sanguínea e melhorar a capacidade visual, além de confirmar a
experiência do colega, Dr. Richard Anderson com relação à capacidade da pimenta
caiena de ser excepcionalmente benéfica para o coração.
Atenção
Os tratamentos aqui relatados com o uso de pimenta caiena em casos de
ataques cardíacos, bem como as recomendações mencionadas, são resultados da
experiência de médicos e as sugestões são feitas por eles. Nem o autor, nem a
editora se responsabilizam ou recomendam estes procedimentos, a não ser sob
orientação médica. Em casos de infartos, ataques cardíacos e situações
emergenciais similares, deve-se procurar atendimento médico imediato. Somente
em casos excepcionais, quando e onde é impossível o socorro médico, pode-se
utilizar a pimenta caiena, conforme indicado e, mesmo assim, aplicando os
procedimentos de primeiros socorros de praxe, caso quem preste atendimento os
conheça. Existem muitas indicações e aplicações da pimenta caiena, recomendados
por médicos e estudiosos do mundo inteiro. O quadro na próxima página resume as
principais delas:
Indicações da pimenta caiena
Acne, Alcoolismo ,Apoplexia, Arteriosclerose, Artrite, Asma ,Halitose ,Hemorragias
,Intoxicação Bronquite, Machucados, Queimaduras, Calafrios, Circulação,
Extremidades frias, Constipação Resfriados, Tosse ,Cólicas ,Cortes
,Debilidade, Desordens digestivas ,Diabetes ,Visão ,Fadiga ,Rinite
Fraturas ,Gases ,Gota ,Febre, Cardiotônico, Coração ,Hemorróidas ,Pressão alta
,Indigestão Infecções ,Inflamações ,Dor intestinal ,Icterícia ,Rins ,Pressão
baixa ,Febrículas, Lumbago Enxaquecas ,Mucosidade, Neuralgia ,Dor de estômago,
Palpitação ,Pâncreas, Paralisias ,Pleurisia Reumatismo, Escarlatina, Choque
,Sinusite, Fraquezas ,Dor de garganta, Amidalites ,Tumores, Febre , tifóide,
Úlceras ,Veias varicosas, Vitalidade ,Vômitos ,Contusões, Febre amarela
,Micoses Viroses ,Parasitas
Pimenta-do-reino - a mais antiga
A pimenta-do-reino e suas derivadas, a pimenta-branca e apimenta-preta,
apresentam propriedades medicinais bem semelhantes às suas irmãs do gênero já
apresentadas. São utilizadas no Oriente há milênios, onde se sabe que esta
pimenta, além de tratar outras doenças, aumenta o poder digestivo, é
afrodisíaca, expectorante e vermífuga, indicada tradicionalmente para
indigestão crônica, febre, sinusite, alterações metabólicas e obesidade.
Adiante mais informações sobre as propriedades desta notável pimenta.
Antidepressivo
A adrenalina e a noradrenalina também são responsáveis pelo estado de
alerta, daí a ingestão de pimenta estar também associada à melhora de ânimo em
pessoas deprimidas.
Antioxidante
Antioxidantes como as vitaminas A e E, o betacaroteno e os flavonóides -
abundantes nas pimentas, são fundamentais para neutralizar os radicais livres,
átomos tóxicos formados a partir do oxigênio, que reagem aleatoriamente com
todos os componentes celulares, prejudicando a função das células. A maior
parte das doenças degenerativas, processos inflamatórios, imunodeficiência,
doenças auto-imunes e o envelhecimento acentuado são determinados pela ação
nefasta do excesso de radicais livres. O exercício físico muito intenso provoca
uma produção maior de radicais livres
Bactericida
Assim como salgar, apimentar os alimentos sempre foi um recurso para a
conservação dos alimentos, inclusive as carnes animais, em épocas em que se
desconhecia a refrigeração. Isso é possível graças ao poder bacteriostático e
bactericida das pimentas. O mesmo efeito ocorre com o uso da pimenta no
organismo. Além de combater as bactérias “ruins”, a pimenta não prejudica o
sistema de defesa e até estimula a recuperação imunológica.
Estômago e intestino
Como a ingestão de pimenta aumenta a secreção de saliva, bile e dos
ácidos estomacais, pode haver irritação do estômago ou de intestinos sensíveis;
mas, por outro lado, essa quantidade extra de secreção ajuda a digestão em
pessoas sem problemas estomacais. Concluímos então que o exagero pode ser
prejudicial para os dois casos.
Medicamento natural
A pimenta já está classificada como alimento funcional, ou seja, além
dos seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. As
pimentas são utilizadas como matéria-prima para diversos remédios orais e
locais, como os emplastros que aliviam dores musculares ou de reumatismo. Os
elementos da pimenta são usados no tratamento de desordens gastrintestinais,
enjôos e na prevenção de arteriosclerose, derrame e doenças cardíacas. Contudo,
altas doses de drogas que contenham componentes concentrados de pimenta, se
administradas por longos períodos, podem causar gastrite crônica, agressão ao
fígado e aos rins e efeitos neurotóxicos. Isso ocorre devido ao fato de que
essas drogas apresentam concentrações elevadas de capsaicina ou piperina, não
acontecendo o mesmo com a pimenta in natura, a não ser que sejam ingeridas
quantidades absurdas e por longo tempo. Atualmente, há vários remédios
farmacêuticos que utilizam a pimenta e seus componentes; há cremes e suplementos
indicados para tratamento tópico e oral da acne. Eles agem como antioxidantes,
anti-inflamatórios e desintoxicastes, aumentando a absorção de outros
suplementos, incluindo vitaminas, minerais, aminoácidos.
Pimenta contra o câncer de próstata
Já apontamos anteriormente as pesquisas realizadas pelo Dr. Akio Mori da
Universidade da Califórnia, Los Angeles, publicadas no American Journal of
Cancer Rersearch, sobre a ação dos componentes das pimentas contra o câncer de
próstata. Interessante verificar, porém, que a medicina popular já utilizava a
pimenta para o tratamento dessa doença. Somente agora a ciência comprova tal
efeito. Os cientistas concluem esse poder da pimenta através da verificação de
que a capsaicina induz a morte das células anômalas. Os estudos mostram que as
células cancerígenas têm a capacidade de burlar a apoptose (suicídio da célula
quando há algo anormal nela), realizando uma mutação genética que as preserva;
a capsaicina atua impedindo esta defesa e promovendo a morte da célula com esta
informação, além de reduzir as taxas do PSA - hormônio prostático específico,
relacionada com o surgimento de tumores da próstata, conforme afirmam o Dr.
Soren Lehmann e Chris Hiley, do The Prostate Cancer Charity.
Outra explicação científica para o efeito da pimenta no câncer de
próstata é a ação protetora do licopeno (pigmento vermelho das pimentas dessa
cor), conforme apontado anteriormente, que inibe o crescimento dos tumores de
próstata. O licopeno e o zinco são abundantes no líquido prostático e a falta
de um ou outro, ou de ambos, está definitivamente ligada à formação do câncer
de próstata. As pimentas vermelhas são ricas em ambos (licopeno e
zinco).Notável é verificar que a sabedoria popular aplica, por intuição, aquilo
que a ciência humana só utiliza depois de pesquisas e experiências
laboratoriais. De qualquer modo, uma auxilia a outra; a primeira através do
empirismo, apontando o caminho para a pesquisa, e a segunda através da
experimentação científica. O Dr. Sérgio Puppin, médico cardiologista e
nutrólogo, autor de várias obras e pesquisador do Rio de Janeiro, comentando
sobre os efeitos medicinais da pimenta, afirma: “Os componentes anticoagulantes
da pimenta ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos”.
Segundo o gastroenterologista e cirurgião Dr. Almino Cardoso Ramos, do
Hospital Santa Rita, em São Paulo, o consumo de pimenta é essencial para quem
tem enxaqueca ou dor de cabeça crônica: “Elas provocam a liberação de
endorfinas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebrofabrica”.
Entre outros benefícios, a pimenta impede a coagulação do sangue e,
portanto, evita tromboses, reduz o risco de doenças como câncer, catarata, mal
de Alzheimer e diabetes. Pesquisas científicas recentes mostram que a pimenta é
um poderoso aliado no auxílio da saúde e prevenção à depressão e outros males
que afetam o humor e a disposição.
Em termos medicinais, o emprego mais comum de pimentas, desde tempos
antigos, seja como alimento ou externamente, foi para tratar o reumatismo. Tal
efeito deve-se à notável capacidade das pimentas em produzir vaso dilatação e
analgesia, seja por via oral ou local. Hoje se sabe que a ingestão de pimenta
produz endorfinas, que são mediadores químicos capazes de reduzir a dor e a
inflamação. A pimenta preta é usada na medicina Ayurvédica para tratar febre,
doenças de desordens digestivas, dificuldades urinárias, reumatismo entre
outras. A capsaicina tem efeito analgésico e anti-inflamatório sobre apele e em
tecidos mais profundos quando também em uso tópico, sendo aplicada sob a forma
de creme em diversos tipos de reumatismos e dores articulares.
A experiência de um amigo enfartado
Um dos efeitos mais marcantes sobre o uso externo das pimentas de que
tenho notícia aconteceu com um velho amigo, Heitor de Andrade, poeta, escritor
jornalista de “mão cheia”, filósofo e meu mentor para “assuntos insólitos”. Ele
mesmo descreve a sua notável experiência com a pimenta:
A primeira vez que fui parar numa UTI devia ter uns 40 anos. Tive uma
dor horrível no braço esquerdo e o Hospital Presidente Médici, de Brasília, foi
o meu destino. Fiquei um mês internado ali e só consegui sair porque o
cardiologista me liberou para fazer um cateterismo no Hospital de Base.
Não fiz o cateterismo e me tratei com o Dr. Efraim Melara, pelo método
naturista. Tomei várias lavagens, fiquei 15 dias de jejum, passei a ser
vegetariano radical, entre outras práticas de medicina natural. Vinte anos
depois tive um enfarte e fui atendido no Hospital de Taguatinga, onde fiquei
cerca de 30 dias, depois tive alta. Aos 63 anos tive uma ameaça de enfarte e
fui fazer um cateterismo no Hospital Santa Lucia, de Brasília. Após o
cateterismo o cardiologista me disse:
Examinei o seu caso e constatei que você está numa encruzilhada. Se eu
lhe operar, sua possibilidade de vida é mínima e se você não se operar, dá no
mesmo. Você é quem tem que escolher o seu destino.
Tive a sorte, ainda no hospital, de receber um telefonema do Dr. SuK
Yun, velho amigo, me convidando a conversar com ele sobre o caso. Quando fui
visitá-lo ele me disse:- É simples o tratamento para quem tem problemas de
entupimento de artérias. E só fazer cataplasma com pimenta “ardida”, que pode
ser malagueta, bode ou qualquer uma que seja bem ardida. Triture a pimenta seca
no liquidificador e coloque em cima de uma camada de farinha de trigo com água
em forma de pizza e tenha como suporte uma atadura grande. A parte da pimenta
coloque em cima do coração. Em seguida coloque uma bolsa de água bem quente em
cima da massa de “pizza”. O calor da bolsa esquenta a massa de farinha de
trigo, esta passa para a pimenta. O calor é tão intenso que vai dissolver toda
a gordura das artérias.
Fiz a experiência às 17h30 e de madrugada evacuei, não sei como, cerca
de um litro de gordura.
A segunda recomendação era fazer diariamente movimentos intensivos com
os braços e as pernas apoiadas na parede, cerca de uma hora por dia. Pratico
esse exercício há cinco anos e faço o cataplasma de pimenta uma vez por semana.
Nunca mais tive dor no braço esquerdo e tenho uma vida normal. Naturalmente,
com o bom senso de um homem de 70 anos.
Compressas com pimenta
A medicina tradicional e popular sempre utilizou a pimenta como
anti-séptico (combate os germes), analgésico, cicatrizante e anti-hemorrágico
de contato, ou seja, para uso externo também. Hoje a ciência confirma esses
efeitos devido ao conhecimento da ação terapêutica dos componentes desse
alimento-remédio. O pófino da pimenta seca aplicado diretamente sobre feridas
abertas, hemorrágicas, produz efeito quase instantâneo de cicatrização(caso não
existam grandes vasos rompidos). Compressas quentes(cataplasmas) de pimenta
fazem parte das técnicas de cura de diversos sistemas médicos antigos e atuais.
Essas compressas são úteis no combate à dor, à inflamação e nas contusões
fechadas. Uma das indicações mais eficazes e famosas é a da compressa quente ou
fria de pimenta para articulações ou regiões acometidas por processo reumático,
artrite ou artrose. Basta aplicar a compressa aquecida sobre a região doente e
manter por cerca de meia hora, uma a duas vezes ao dia.
Modo de preparar a compressa de pimenta
Socar 250 g (ou mais) de pimentas vermelhas meio secas num pilão, de
modo a formar uma massa grossa. Cozinhar 200 g de inhame com casca até
amolecer. Descascar os inhames, colocá-los num liquidificador, acrescentar a
pimenta e misturar apenas levemente, sem tornar tudo homogêneo. Levar ao fogo
num a panela que não seja de alumínio e aquecer bem. Espalhar a massa num pano
fino (tipo de fralda de criança) e dobrar de modo a formar uma compressa fechada
de tamanho suficiente para cobrira área doente (se for muito grande, será
necessário preparar uma quantidade maior de pimenta). Aplicar sobre a região a
ser tratada, numa temperatura que não queime a pele, cobrindo-se com um
plástico. Se possível, prenda a compressa e o plástico com faixas e mantenha
por meia hora. É possível também dormir com uma compressa dessas, caso não
incomodem. Cada compressa só serve para uma vez. Aplicar uma vez ao dia, até a
melhora ou cura. Se não surgirem resultados com 10 aplicações o tratamento deve
ser suspenso.
Os cuidados com a Pimenta
Os cuidados que devemos ter com o uso da pimenta, seja como “remédio”,
seja como alimento, interna ou externamente, são muito semelhantes a muitos
outros itens da alimentação e da medicina natural. Nenhum alimento curativo ou
recurso medicinal, erva etc., salvo em situações especiais e sob orientação
profissional, devem ser usados em grande quantidade. Com apimenta não é
diferente. As precauções com o uso da pimenta devem se fixar, sobretudo no
efeito de seu mais importante princípio ativo, qual seja a piperina ou a
capsaicina. Os estudos modernos sobre a toxicidade desses compostos mostram o
seguinte:
Toxicidade dos capsaicinóides
Em meados de 1997, pesquisadores da Inglaterra utilizaram ratos,
camundongos, cobaias e coelhos aplicando um método experimental para determinar
o nível tóxico e letal dos capsaicinóides. Com base nos resultados, foi
realizada outra pesquisa com seres humanos voluntários, utilizando-se doses
menores não letais. Nos animais foi administrada capsaicina pura, intravenosa e
subcutaneamente, no estômago e aplicação tópica, até a morte dos animais. A
dose tóxica letal de capsaicina, medida em MG por kg do animal foi de 0,56 mg
(intravenosa), até 190 mg, quando consumida, e 512 mg na aplicação tópica. A
provável causa da morte em todos os casos foi parada respiratória. Em seres
humanos, a dose tóxica calculada gira em torno de 13gramas de capsaicina
cristalina pura. Acredita-se que doses maiores que esta poderiam ser letais.
Mas para morrer, uma pessoa teria que consumir cerca de 1,8 litros de molho
Tabasco de uma vez só para ficar inconsciente. Existem pesquisas sobre o perigo
para seres humanos de vários produtos que contêm capsaicina como ingrediente,
mas sob a forma de óleo resinas e não a pimenta em seu estado natural.
As óleo resinas de Capsicum são ingredientes extremamente fortes, usados
em molhos picantes. Para algumas pessoas, com poucos botões gustativos, estes
molhos não chegam a preocupar, mas para outras ocorre uma reação muito
negativa, provocando queimaduras severas e, algumas vezes, até bolhas na boca e
na língua. Portanto, é necessário cuidado com molhos que contêm óleo resinas de
capsaicina como ingrediente e não a pimenta natural. Apesar dos efeitos
adversos que isso pode causar, molhos super fortes são capazes de matar.
Contra-indicações reais para o uso da pimenta
Gastrite
No caso da gastrite, a pimenta pode ser prejudicial, se ingerida em
grande quantidade. Ela provoca o aumento das enzimas digestivas, inclusive as
ácidas, o que agravaria a gastrite, mas, mesmo aqui a pimenta não é mais
maléfica do que café, suco de laranja ácida, refrigerante à base de cola,
chips, frituras carregadas e abacaxi ácido - alimentos que também não são
aconselháveis a quem sofre de gastrite. A pimenta não causa mais acidez do que
esses alimentos.
Hemorróidas
No caso de hemorróidas, também se deve evitar o uso da pimenta, mas
apenas em casos muito intensos, pois pode haver mais irritação do endotélio (e
não dilatação das veias). Há tratamentos externos para lavagem do reto com
pimenta diluída para as crises de hemorróidas. De modo geral, por precaução,
recomenda-se que indivíduos com problemas no trato gastrintestinal (gastrite,
úlcera, hemorróidas e outros) evitem a ingestão, uma vez que a capsaicina em
excesso funciona como um agente agressor das mucosas. Há também
contra-indicações do uso da pimenta para pessoas que sofrem de refluxo
gástrico, colite, psoríase, doenças de pele, mas não existem razões ou
explicações científicas para isto. Mesmo para quem não sofre desses males,
usada moderadamente, a pimenta é um ótimo tônico cardíaco, circulatório,
anti-reumático, faz bem para quem tem artrite, artrose e melhora os sintomas
gripais. A semente da pimenta lavada, sem a polpa, seca, moída, é ótima para as
doenças infecciosas, tipo reumatismo, artrite e artrose. Outra ideia errônea,
esta mais moderna, aponta que pessoas com dilatação da próstata (HPB) não devem
ingerir pimenta porque ela pode agravar o “processo inflamatório”. Esta
afirmação é duplamente falsa: primeiramente a pimenta é um anti-inflamatório e
analgésico e, em segundo lugar, a hipertrofia benigna da próstata não é uma
inflamação, mas um crescimento lento do tecido prostático. Existe de fato uma
contra-indicação sim, na prostatite, mas, neste caso, estão contra-indicados
todos os itens alimentares e bebidas capazes de irritar a mucosa da uretra na
prostatite aguda, como álcool, café, chá preto, chá mate, limão, temperos
fortes, por fim, pimenta, mas, mesmo assim, só em excesso. Já vimos
anteriormente que a pimenta é indicada tanto no tratamento como na prevenção do
câncer de próstata, graças ao seu teor de elementos antioxidantes e protetores
do órgão.
Tabus
Existem muitos estigmas e tabus sobre alguns alimentos, considerados
prejudiciais à saúde, colocados em questão por médicos e especialistas.
Frequentemente, mesmo profissionais experientes e gabaritados fazem menção a
alguns deles, sem procurar se aprofundar mais no assunto. Até há bem pouco
tempo, por exemplo, o vinho era tido como prejudicial, mas hoje, foi provado
que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma taça de vinho por dia faz
bem ao coração, evitando problemas cardíacos. O chocolate, muito discutido por
conter substâncias que viciam, também passou a ser recomendado, em quantidade
controlada, já que sua ingestão produz endorfina no organismo de quem o
consome, o que causa uma sensação saudável de prazer e bem-estar. Estudos
recentes têm revelado também que a pimenta não é um veneno, principalmente para
quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão, mas um recurso benéfico quando
utilizado com moderação. A nutricionista Daniella Fialho confirma esta
premissa, afirmando que “o excesso no consumo de pimenta vermelha pode levar a
problemas de saúde, mas seu consumo moderado até faz bem”.
Cuidados durante o manuseio
Acidentes durante o manuseio das pimentas, tanto em nível doméstico
quanto industrial, são comuns, principalmente quando os olhos ou a mucosa são
atingidos. Manusear a pimenta exige cuidado para evitar irritação da pele e dos
olhos. O pó da pimenta-do-reino, quando muito fino, frequentemente causa
acidentes por inalação, nos olhos ou mucosas da boca. As secas devem ser
manuseadas com muito cuidado, pois o processo de secagem acentua bastante a
pungência. É necessário cuidado ao manusear a pimenta. Ao cortar a pimenta
vermelha ou ao remover as sementes e as nervuras brancas, deve-se usar luvas
finas e lavar os utensílios com sabão e água após o uso. Mesmo uma pequena
quantidade de capsaicinóides causa irritação grave ao entrar em contato com os
olhos. As pimentas em pó também, com muita frequência, enganam cozinheiros
menos experientes, que acabam por colocar pimenta demais nos alimentos que
preparam. Essas pimentas não cedem todo o seu potencial de pungência logo de
início, liberando os princípios ativos aos poucos. Por causa disso, é comum o
cozinheiro experimentar um prato apimentado, julgando ter chegado a um
teor adequado e, quando outras pessoas ingerem o preparado, percebem estar
excessivamente apimentado.
Fonte: Pimenta e seus benefícios à saúde.
Dr. Marcio Bontempo - www.drmarciobontempo.com.br/
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