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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

VELVETEEN RABBIT

O Velveteen Rabbit fez sucesso na casa da Carol, o filhinho dela adorou essa linda história. Agora passei para a Juliana, que também tem um filhote pequeno e tenho certeza de que vai adorar a história... Boa sorte com a contação de histórias... meninas, vocês estão de bem com a vida! 
A história é sobre um coelhinho de pelúcia que, depois de fazer parte da vida de um menininho por muito tempo, acaba indo para uma fogueira junto com os outros brinquedos e roupa de cama do garotinho que teve uma doença infecciosa. Acontece que para o garotinho, o coelho era verdadeiro. Por isso a fada dos brinquedos considerados reais pelos seus donos aparece para o coelhinho e o transforma em coelhinho de verdade. E ele está brincando com outros coelhos quando o menino, já crescido, olha para o coelhinho que foi transformado e reconhece o dele, pois havia leves marcas das antigas costuras que formavam o corpinho do bichinho.... Linda a história, não é mesmo?
Aqui o que encontrei escrito sobre o livro: 

Resumo                                                                                                                                                                                                                  Um garoto recebe um coelho de pelúcia (velveteen rabbit) de Natal, que passa a ser desdenhado por outros brinquedos mais caros e pelos brinquedos mecânicos, que imaginam ser de verdade. Um dia, ao conversar com o cavalo de pele (Skin Horse), o coelho aprende que, só é possível tornar-se real, se o seu dono amá-lo verdadeiramente.
Quando o menino perde o cachorro de porcelana, o coelho de pelúcia é rapidamente dado a ele pela babá como substituto do cachorro. O coelho passa a ser a constante companhia do menino e então começa a ficar surrado, mas o menino não se importa e o ama cada vez mais. Numa floresta próxima à casa do menino, o coelho de pelúcia encontra coelhos selvagens e aprende o quanto é diferente quando os coelhos reais dizem que ele não é capaz de pular com as patas traseiras.
Os tempos do coelho com o menino chegam ao fim quando este cai doente de escarlatina. O menino fica doente por um longo período e, depois da sua recuperação, vai à praia por recomendação médica. O menino deseja levar o coelho com ele, mas o médico o proíbe de brincar com o bicho de pelúcia e recomenda que o coelho seja queimado junto com os livros velhos para desinfetar o ambiente da criança. Enquanto aguarda entre os livros, onde seria queimado, o coelho sentiu-se solitário e chorou uma lágrima de verdade. A lágrima fez aparecer uma fada, que disse ao coelho que ele era real para o menino e o levou para a floresta, onde ele percebeu que havia se tornado um coelho de verdade. Ali, ele correu e se juntou aos outros coelhos reais.
Na primavera seguinte, o menino avistou um coelho pulando e pensou como ele se parecia com o seu velho coelho de pelúcia. O coelho era o mesmo que havia sido dele e o olhou de volta, reconhecendo o menino que o ajudou a tornar-se real.
Amor verdadeiro e tornar-se REAL
O diálogo abaixo, entre o coelho e o cavalo, lembra bem uma das qualidades do objeto transicional descritas por Winnicott e citada no último post: “O objeto é afetuosamente acariciado, bem como excitadamente amado e mutilado“.
“O que é REAL?” perguntou o Coelho um dia. “Significa ter coisas que zumbem dentro de você e uma manivela saliente?”
“Real não é como você é fabricado”, disse o Cavalo de Pele. “É algo que acontece com você.”
“Quando uma criança o ama por um longo, longo tempo, não apenas para brincar com você, mas REALMENTE ama você, então você se torna Real.”
“Isso machuca?”
“Hummmmmm… às vezes”, ele era sempre sincero. “Quando você é Real, não se preocupa em ser machucado.”
“Acontece tudo de repente, como quando alguém lhe dá corda ou aos poucos?”
“Não acontece tudo de repente… Você se torna. Demora um longo tempo. Por isso, não acontece frequentemente para as pessoas que se quebram facilmente, ou que têm bordas afiadas, ou que têm que ser guardadas com cuidado.”
“Geralmente, quando você se torna Real, a maior parte de seu cabelo foi amorosamente arrancada, e seus olhos caem e você se torna frouxo nas juntas e muito surrado.”
“Mas estas coisas não importam no entanto, porque uma vez que você é Real, você não pode ser feio, exceto para pessoas que não compreendem”.

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