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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUEM NÃO SE LEMBRA DO FERNÃO CAPELO GAIVOTA??? DO RICHARD BACH

Comprei novamente a edição em inglês e em português... Meu livro perdeu-se nas mãos de ávidos leitores... Para os que ainda não leram: vale muito à pena ler para aprender que não existem barreiras quando você realmente quer alguma coisa.... Boa leitura! Em inglês se chama Jonathan Livingston Seagull.
"Uma gaivota de nome Fernão decide que voar não deve ser apenas uma forma para a ave se movimentar. A história desenrola-se sobre o fascínio de Fernão pelas acrobacias que pode modificar e em como isso transtorna o grupo de gaivotas do seu clã. É uma história sobre liberdade, aprendizagem e amor.
A primeira parte do livro mostra o jovem Fernão Capelo Gaivota frustrado com o materialismo e o significado da conformidade e da limitação da vida de gaivota. Ele é tomado pela paixão pelos vôos de todos os tipos, e sua alma descola com os seus experimentos e emocionantes triunfos de ousadia e feitos aéreos. Eventualmente, a sua falta de conformismo à limitada vida de gaivota leva-o a entrar em conflito com o seu bando e virarem-se contra ele. Ele torna-se um maldito. Não obstante isso, Fernão continua seus esforços para atingir objectivos e vôos mais altos, muitas vezes bem sucedidos, mas eventualmente sem o conseguir tanto quanto desejaria. Em seguida ele é encontrado por duas radiantes gaivotas que lhe explicam que ele já aprendeu muito e agora elas estão lá para ensinar-lhe mais. Ele então passa a segui-las.
Na segunda parte, Fernão transcende a uma outra sociedade onde todas as gaivotas desfrutam da paixão pelo vôo. Ele só é capaz de praticar essa habilidade após duras horas de muito treino de vôo. Nesta outra sociedade, o respeito real surge em contradição com a força coercitiva que estava mantendo o antigo bando junto. O processo de aprendizagem, que liga os professores altamente experientes aos alunos dedicados, é aumentado a quase um nível sagrado, sugerindo que esta pode ser a verdadeira relação entre homem e Deus. O autor considera que certamente humano e Deus, independentemente de todas as enormes diferenças, estão compartilhando algo de grande importância que podem vincular-los juntos: "Você tem de compreender que uma gaivota é uma ilimitada idéia de liberdade, uma imagem da Grande Gaivota ". Ela sabe que você tem que ser fiel a si mesmo.
A introdução à terceira parte do livro é composta pelas últimas palavras da professora de Fernão: "continuar trabalhando para amar". Nesta parte Fernão entende que o espírito não pode ser verdadeiramente livre sem a capacidade de perdoar e o caminho do progresso passa pela capacidade de tornar-se um professor - e não somente pelo do trabalho árduo como um aluno. Fernão volta para o antigo bando para compartilhar suas ideias, suas descobertas recentes e grande experiência. Pronto para a difícil luta contra as actuais normas da referida sociedade, a capacidade de perdoar parece ser uma obrigatoriedade para a condição de passagem.

"Vocês querem voar tão alto a ponto de perdoar o bando, aprender e voltar a eles um dia e trabalhar para ajudá-los a se conhecerem?" Fernão pergunta ao seu primeiro estudante antes de iniciar as conversações. A ideia de que os mais fortes podem atingir mais por deixar para trás os mais fracos amigos parece totalmente rejeitada.

Daí o amor e o perdão merecem respeito e parecem ser igualmente importantes para libertar-se da pressão de obedecer às regras apenas porque são comummente aceites."

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