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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A GLÂNDULA PINEAL




A glândula pineal, ou epífise, é um órgão atrofiado do tamanho de um pinhão, situado justo no centro geométrico do nosso encéfalo. Até há pouco tempo era considerada um resíduo procedente de fases anteriores de nossa evolução, um vestígio sem utilidades importantes em nossa atual fase evolutiva. Entretanto, as últimas descobertas científicas, unidas ao cada dia mais popular assunto do ultra dimensional, colocaram-na na moda. Hoje sabemos que sua missão biológica é a secreção interna de melatonina, hormônio cuja quantidade diminui com a idade e que está relacionada com a regulação dos ciclos de vigília e sono (ritmos circadianos) e com os processos da puberdade, alem de ser um poderoso antioxidante e participante da apoptose ( é uma forma de morte celular, que está regulada geneticamente.) de células cancerosas  no timo.
É uma glândula fotossensível, ou seja, responde às variações de luz que se dão ao nosso redor. Desta forma, ativa-se na escuridão para segregar melatonina, a qual nos induz a um estado de calma e introspecção.
Sabemos que a circulação de hormônios por nosso organismo provoca uma série de emoções e sensações concretas. As substancias chamadas endorfinas segregadas pela glândula pineal nos ajudam a entrar em um estado de consciência mais intimo provocado pela sensação de tranqüilidade que traz a melatonina.

Esta segregação de endorfinas permite diminuir e relaxar os sentidos, o que se reflete no corpo mediante uma redução do glicogênio no sangue, induzindo-nos ao sono e levando-nos a um estado de sono leve. Por este ser um estado em que atividade cerebral está diminuída, reduz as interferências do mundo exterior e a concentração sobre si mesmo é superior. Isto em nível prático nos permite distanciarmo-nos dos problemas e observá-los com uma nova perspectiva, por isso a maioria de nós o aproveitamos para refletir e repassar os acontecimentos cotidianos, encontrando às vezes respostas e soluções que sem essa calma e concentração seriam difíceis de intuir.
Além de sua capacidade fotossensível, os últimos estudos científicos insistem que a glândula pineal é também um magneto-receptor, ou seja, é sensível aos campos magnéticos e transforma suas ondas em estímulos neuroquímicos.
O professor Jose Luis Bardasano, da Universidade de Alcalá de Henares, é um dos maiores especialistas em temas 
relacionados com o bioeletromagnetismo. Em sua comunicação  “Electromagnetismo, glándula pineal y salud pública” nos diz que
No organismo existem dois sistemas de comunicação: o de base química y o de base elétrica. No primeiro (sistema endócrino), os sinais de informação (mensagens) são os hormônios que se transmitem através de canais de informação: vasos sanguíneos, vasos linfáticos, canal neural, etc. alcançando os órgãos  diana ou efetores. No segundo (sistema nervoso) os sinais são eletromagnéticos e possuem uma rede de distribuição com centros e subestações que  se assenta sobre as células neurais, alcançando os músculos, coração, glândulas, etc. Estes dois sistemas evoluíram paralelamente e colaboram mutuamente desde sua origem, me perfeita harmonia cronobiológica (a cronobiologia é a ciência que estuda os ritmos). Os ritmos e ciclos que ocorrem nestes dois sistemas estão coordenados pela 
“glândula pineal”.
Para o professor Bardasano, a luz é o temporizador ou sincronizador principal dos ciclos vitais, enquanto que os campos eletromagnéticos constituem o sincronizador adicional.  Os estudos realizados levaram a concluir que as alterações eletromagnéticas, igual ao que acontece com a luz, interrompem o processo de secreção de melatonina. Uma exposição continuada e conseqüente redução de atividade da glândula pineal, provoca casos habituais de fadiga, estresse, transtornos do humor, transtornos do sono, rendimento profissional diminuído, depressão e até riscos de sofrer de cânceres como o de mama.  
Segundo Bardasano, não só temos que ter cuidado com as alterações provocadas pelos campos eletromagnéticos artificiais (antenas, telefonia, radares, etc.), mas também com as variações dos campos magnéticos naturais, como podem ser provocadas por fortes tempestades solares. Assim, a glândula pineal seria receptiva não só às ondas emanadas pelo campo geomagnético, mas também outras tão importantes quanto às da ressonância Schumman (um conjunto de picos na banda de frequencia extremadamente baixa (ELF) do espectro radioelétrico da Tierra.), as micropulsações de origem cosmica e qualquer campo ELF ou de baixa frequencia em geral. 


Do ponto de vista espiritual, as doutrinas esotéricas do Oriente se referem desde há milênios à glândula pineal como um terceiro olho capaz de trazer à consciência a realidade do ser humano, o ponto de união entre o mundo físico e as dimensões superiores do universo. Precisamente por essa situação de introspecção que nos proporcionam os estados de sono leve ou semi-vigília ao que fazíamos referencia, estes se fazem altamente apropriados para nos conectar com o mundo inconsciente, quer sejam nossos próprias recordações, a memória coletiva e quem sabe quantas possibilidades, mas somente o treino nos permitirá atingir.
A segregação da melatonina se reduz drasticamente a partir dos sete anos de idade, período em que também ocorrem outras mudanças na estrutura cerebral.
Este dado levou muitos a se interessarem pela possível vinculação entre tais mudanças e as capacidades psíquicas de muitas crianças pequenas, entre elas a do controvertido fenômeno do "amigo imaginário". Seguindo com este assunto, o professor Sergio Felipe de Oliveira, neurocientífico da Universidade de São Paulo, está há anos investigando casos de tipo extra-sensorial e de clarividência. Segundo ele, as capacidades mediúnicas estariam relacionadas com a presença de maior ou menos quantidade de cristais de hidroxiapatita (o mineral hidroxiapatita , também chamado hidroxiapatita , é composto de fosfato de cálcio de cristal  e representa um depósito de 99% do cálcio do corpo e 80% de fósforo total)  na  epífise.
Seja como for, parece claro que mediante a disciplina e a prática continuas, a ativação da glândula pineal se converte no caminho para atingir experiências que nos fazem dar outro sentido à vida e que nem tudo que se rege sob as regras do material e do lógico, mas que há outros mundos tão reais o mais do que o que alimentamos continuamente. E se não quisermos ir tão longe, tampouco parece pouca recompensa poder acabar com o estresse diário, evitar problemas cardiovasculares e obter certa serenidade para ver as coisas de uma perspectiva mais positiva, o que nos leva a estabelecer, com os outros, relações mais harmônicas e sensíveis que melhoram muito nossa qualidade de vida. De cada um depende o uso que queira dar e até onde quer chegar à intenção. 

Traduzido da fonte: 
Fuente: amanecer2012

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