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quinta-feira, 3 de maio de 2012

LINHA DO TEMPO

Não adianta pegar a linha do tempo tradicional eurocentrista, pois nesta o tempo começa realmente a partir do nascimento de Cristo e se conta antes de Cristo e depois de Cristo.
Por que termina em 2012?
 Ué, acabou o espaço na pedra
Entretanto houve civilizações até mais "adiantadas" que essa nossa há muito tempo atrás. Os calendários sofisticados e muito mais precisos que o em vigor (gregoriano) demonstram a antiguidade de certas culturas antigas. Se se procura a linha do tempo das civilizações Mesoamericanas, dizem que os olmecas foram os primeiros habitantes há cerca de 1300 AC. Isso é vago. Como podem ter desenvolvido o tipo de observações astronômicas e a confecção dos calendários como o fizeram?
Sempre me fiei na história de que o berço da civilização era a Suméria, como todo mundo. Mas, e se eles eram descendentes de uma civilização mais antiga que tenha desaparecido? O calendário maia começa contando numa data que parece ter marcado um grande cataclismo que marcou o final de uma era e a entrada em outra era. E o final desta era eles previram para 23 de Dezembro de 2012. As previsões deles eram muito mais precisas que as nossas, pois as construções das piramides e templos (nós chamamos de templos e se fossem observatórios astronômicos através dos quais podiam prever coisas cósmicas?) foram construídos segundo configurações de planetas e estrelas no céu com os quais nem sonhávamos e nem sonhamos, já que raramente vemos o céu e não apenas porque há poluição. Simplesmente esquecemos que estamos dentro de um sistema e que a chave para os mistérios está no sistema solar em que estamos inseridos. Hoje a luz elétrica nos fez esquecer de olhar para o céu e os estímulos todos que recebemos de sinais como os de rádio, TV e Internet nos mantém cativos dentro de casa e não fora diante da imensidão do Cosmos. Esquecemos de que somos parte de um todo e nos deixamos influenciar pela idéia de que cada um de nós é o centro do Universo. Ou assim querem que pensemos...
De novo os paradigmas e a ciência prestando um desserviço ao mundo, tornando-nos carneiros de um rebanho só.

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