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terça-feira, 18 de outubro de 2011

ARROZ INTEGRAL OU ARROZ BRANCO NORMAL!?!?

Adorado por vários povos, sendo a base da alimentação da metade da população mundial, o arroz é talvez o prato mais presente na mesa do brasileiro, especialmente quando vem acompanhado de seu par perfeito: o feijão. Nas últimas décadas, preocupados com uma alimentação saudável, atletas e simpatizantes da qualidade de vida têm aderido a outro tipo de arroz – o integral, conhecido por suas propriedades nutricionais. 


De cor castanha, em decorrência da película que recobre o grão (mesocarpo), o arroz integral deve seu valor nutritivo justamente a essa casca que o reveste. Além de ser rico em minerais, óleos essenciais e vitaminas B1, B2, E, cálcio, fósforo e magnésio, praticamente não tem gordura ou sal.  A comparação dos dois tipos de arroz – o integral e o tradicional – mostra que este último passa por determinados processos de beneficiamento para ter uma aparência mais atrativa aos olhos do consumidor, atingir um período mais longo de conservação e cozinhar mais rapidamente. Para ficar branco, muitas vezes são usadas substâncias como talco ou parafina, o que contribui para a redução do valor nutritivo.  Nas classes menos privilegiadas, é comum encontrar pessoas vítimas de beribéri, que baseiam sua alimentação no arroz branco e sofrem de carências vitamínicas. No entanto, alguns estudiosos indicam a ingestão de arroz nos casos de desarranjo intestinal, inflamação cutânea, falta de resistência imunológica e pelas vítimas de doença celíaca (alérgicas a glúten).  Segundo Jocelem Marodi Salgado, professora titular em nutrição do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da USP de Piracicaba, embora o arroz integral tenha uma quantidade maior de calorias do que o tradicional, ele pode fazer parte de dietas de emagrecimento. “Pelo fato de o integral não sofrer nenhum tipo de processamento, retém mais os nutrientes.”  A especialista explica que antes os pesquisadores desconheciam o poder das fibras alimentares, um dos nutrientes contidos no arroz integral. “Recentemente, foi descoberto que a fibra solúvel seria ideal no combate a diabetes, a doenças cardiovasculares e ao colesterol alto, daí a importância do arroz integral”, comenta. Ela afirma ser muito comum as pessoas terem um certo preconceito com a aparência do alimento. “Mas só a aparência é esquisita. O gosto é praticamente o mesmo do arroz beneficiado. Basta apenas que a pessoa saiba temperá-lo.” 


MACETE
As únicas desvantagens são o prazo de conservação e o tempo de cozedura, que é mais prolongado. Uma dica para facilitar o cozimento é deixar o arroz integral de molho, cozê-lo duas vezes ou na panela de pressão. Outra opção é comprar o arroz semi-integral, cujo tempo de cozedura é reduzido. 


Para o triatleta Marco Paulo Soares, de 26 anos, o arroz integral já faz parte do cardárpio. “Abdiquei do arroz tradicional há uns três anos. Para não enjoar, além do arroz integral combinado ao feijão faço uma salada dele com pimentão e brócolis. Fica uma delícia!”, ressalta. Outras opções são o bolinho de arroz integral, arroz integral à grega e risoto. 
Obs.; Risoto à moda brasileira, com arroz integral, ervilhas, sardinha, etc. e levado ao forno...

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