No mapa de Reinhard Maack, no artigo Sobre o Itinerário de Ulrich Schmidel Através do Sul do Brasil, dá pra ter uma breve idéia de onde passava o ramal de Cananéia, desde Itararé (?). Perto de Piedade tem uma estrada que desce, um caminho alternativo e que dá em Sete Barras. Penso que não é a estrada Tapirai-Juquiá e sim a que passa por Piedade, Pilar do Sul, São Miguel Arcanjo e dali pelo parque Carlos Botelho até Sete Barras. De repente vi o caminho do trem no mapa. Sai de Santos, passa em Engenheiro Marcilac, cruza a Bungiro Nakao na altura de Caucaia, passa na estrada do vinho, Vinícola Goes, se dirige a Sorocaba! Dali, vai até Itapeva, depois Itararé, na fronteira com o Paraná. Desce em angulo de 90 graus para Apiai e pára. Ué!? De Apiaí desce uma estrada para a Caverna de Santana, depois Iporanga, Dourados, atravessa Jacupiranga e chega a Pariquera-Açu, daí para Cananéia. De Itararé um ramal do trem vai até Ponta Grossa. Mas é claro, mais fácil construir a estrada de ferro por sobre um caminho já feito, sem mato e plano! Não tinha pensado nisso.
Agora leio no site Noética, que alguém teve essa mesma idéia. Um certo Susumo Harada, de Barueri, escreveu um ensaio que estou procurando e aventa a possibilidade da malha ferroviária coincidir com o caminho, pelo menos aqui em SP. Tentei entrar em contato, quem sabe. Mais outra pessoa é um jornalista de Cotia, João Barcellos, que também escreveu coisas muito interessantes sobre Granja Viana, Cotia, Carapicuiba e arredores. Quem sabe a turma responde e eu consiga mais material para fundamentar minhas suspeitas.
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