OS CANANEUS
Os cananeus eram descendentes de Canaã, filho de Cam, filho de Noé (Genesis 10.6). O termo significa tanto um povo quanto a região em que habitavam, a Cananéia. Ocuparam uma grande faixa de terra no vale do Jordão e se estenderam pela orla do Mediterrâneo (Números 13.29; 14.15). Era um povo guerreiro, que tinha a seu favor os carros de ferro e seus cavalos.
Habitavam uma localização estratégica. Sua localização geográfica servia tanto como uma ponte entre os vários impérios como uma arena para lutas e conflitos entre os habitantes de Canaã. Em conseqüência disso, os cananeus nunca puderam estabelecer um estado forte e unificado, e suas organizações políticas tomaram a forma de cidades independentes dotados de governos ligados por relações federativas. Entre as cidades costeiras mais importantes dos filisteus, cananeus e fenícios que habitaram a área atual da Palestina, estavam Megido, Hebrom, Dor, Sidom, Tiro, Acre, Asquelom e Gaza. As cidades cananéias do interior incluíam Jericó, Nablus e Jerusalém (Jebus). A religião dessas primeiras civilizações da Palestina era centrada na natureza.
A NOSSA CANANÉIA: Martim Afonso de Souza, seu fundador oficial, ao aqui chegar, encontrou já estabelecido, o Mestre Cosme Fernandes Pessoa, o Bacharel de Cananéia, que tinha sido deixado como degredado. Com ele ficaram também seu genro, o espanhol Francisco de Chaves e João Ramalho, banidos de Portugal pela Inquisição, por serem crentes ou “cristãos novos “ , profitentes de Moisés, conforme “ Leite Filho, Os Judeus no Brasil, pag. 40 e Almanaque Israelita do Brasil, para 1935.”
CANANÉIA, na realidade, foi iniciada no ano de 1471, pelo Bacharel português, um homem ilustre, que as autoridades portuguesas desterraram para o Brasil em 1470. Em depoimento ao programa GLOBO ECOLOGIA de 04.03.2000, o historiador português Hernani Amaral Xavier, entrevistado em Lisboa, falando a respeito dos festejos dos 500 anos do Brasil, disse que farta documentação comprova que Vincent Yannes Pinzon, navegador espanhol, que tinha estado nas costas do Brasil em 1501, havia encontrado em Cananéia, o Bacharel Cosme Fernandes, que relatara estar aqui desde 1470, portanto a 31 anos, deixado como degredado, nas imediações de Cananéia.
CANANÉIA, na realidade, foi iniciada no ano de 1471, pelo Bacharel português, um homem ilustre, que as autoridades portuguesas desterraram para o Brasil em 1470. Em depoimento ao programa GLOBO ECOLOGIA de 04.03.2000, o historiador português Hernani Amaral Xavier, entrevistado em Lisboa, falando a respeito dos festejos dos 500 anos do Brasil, disse que farta documentação comprova que Vincent Yannes Pinzon, navegador espanhol, que tinha estado nas costas do Brasil em 1501, havia encontrado em Cananéia, o Bacharel Cosme Fernandes, que relatara estar aqui desde 1470, portanto a 31 anos, deixado como degredado, nas imediações de Cananéia.
De acordo com os historiadores, Fernandes fazia parte da expedição de Américo Vespúcio e foi deixado em uma ilha da região para conhecer e proteger as terras brasileiras. Mas as informações sobre ele são obscuras, de acordo com pesquisadores e há diversas lendas em torno de Fernandes. Alguns pesquisadores dizem que ele era um degredado e outros, um funcionário do rei de Portugal.
- O que sabemos com certeza é que ele se aproximou dos índios e passou a receber qualquer navio que passasse pela costa, franceses, espanhóis, ingleses ou holandeses. Ele fazia comércio com qualquer navegante. Vendia desde papagaios até escravos e se tornou um homem muito rico - explica a historiadora Miyoko Makino, do Museu Paulista (Museu do Ipiranga).
De Cananéia, há indícios de que Fernandes foi ocupando outros pontos do litoral.
- Nos documentos em que Martim Afonso doa as terras da Capitania de São Vicente, consta que as terras foram todas tomadas de Cosme Fernandes, o bacharel de Cananéia - afirma o publicitário João Carlos Borges, um dos principais defensores da versão de que Cananéia é o primeiro povoado do Brasil.
Alguns historiadores reconhecem a existência de Cananéia antes da chegada de Martim Afonso.
- Temos muitos documentos que indicam a existência do povoado de Cananéia muito antes da chegada de Martim Afonso. O Bacharel teria feito toda a sua fortuna entre os anos de 1520 e 1530. E outros povoados também podem ter sido fundados neste tempo - explica o historiador Hêrnani Donato, ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Entusiasmado com a figura do bacharel de Cananéia - e de morar no que seria o primeiro povoado do país - foi João Carlos Borges que começou a juntar os documentos sobre ele, quando mudou para a ilha há cerca de 10 anos.
- A história de Cananéia está espalhada em vários documentos que estão na Inglaterra, nos Estados Unidos, na França e em Portugal. Fomos juntando essas informações para provar qual é realmente o primeiro povoado fundado no Brasil - diz Borges. Mas os documentos mais importantes podem estar perdidos, diz Donato.
- O que sabemos com certeza é que ele se aproximou dos índios e passou a receber qualquer navio que passasse pela costa, franceses, espanhóis, ingleses ou holandeses. Ele fazia comércio com qualquer navegante. Vendia desde papagaios até escravos e se tornou um homem muito rico - explica a historiadora Miyoko Makino, do Museu Paulista (Museu do Ipiranga).
De Cananéia, há indícios de que Fernandes foi ocupando outros pontos do litoral.
- Nos documentos em que Martim Afonso doa as terras da Capitania de São Vicente, consta que as terras foram todas tomadas de Cosme Fernandes, o bacharel de Cananéia - afirma o publicitário João Carlos Borges, um dos principais defensores da versão de que Cananéia é o primeiro povoado do Brasil.
Alguns historiadores reconhecem a existência de Cananéia antes da chegada de Martim Afonso.
- Temos muitos documentos que indicam a existência do povoado de Cananéia muito antes da chegada de Martim Afonso. O Bacharel teria feito toda a sua fortuna entre os anos de 1520 e 1530. E outros povoados também podem ter sido fundados neste tempo - explica o historiador Hêrnani Donato, ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Entusiasmado com a figura do bacharel de Cananéia - e de morar no que seria o primeiro povoado do país - foi João Carlos Borges que começou a juntar os documentos sobre ele, quando mudou para a ilha há cerca de 10 anos.
- A história de Cananéia está espalhada em vários documentos que estão na Inglaterra, nos Estados Unidos, na França e em Portugal. Fomos juntando essas informações para provar qual é realmente o primeiro povoado fundado no Brasil - diz Borges. Mas os documentos mais importantes podem estar perdidos, diz Donato.
Imagino que esse personagem pode ter se auto-intitulado Bacharel de Cananéia apenas por sua ancestralidade longinqua com os CANANEUS originais. E como aqueles, ele também não tinha grandes problemas em ser fiel a um soberano ou outro. Era independente e negociava com quem fosse. Talvez ainda encontremos informação quanto ao nome Cananéia. Houve até quem dissesse que ele deu o nome de Cananéia ao povoado em homenagem à sua esposa, filha de um chefe indígena da região. "A origem do nome Cananéia vem da lenda mais antiga da região, que se refere à mulher do bacharel Mestre Cosme Fernandez que se atribui ser a índia Caniné, filha do Cacique Maratayama (mara = mar, tayama = terra). "
Bem e aqui vão ficando as indagações e pirações, bom para dormir e acordar com novas inspirações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário