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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ontem eu dizia a meu filho que a cidade de Aparecida do Norte é mais baseada em fé, exuda devoção do que Jerusalem. Não sei no que me baseio para dizer isso. Eu sinto isso. Como é dificil de buscar a razão! 
Tenho preconceito familiar contra o judaísmo. Fui casada com um judeu. Não deu certo. A religião também foi parte do fracasso. A ideologia era diferente.
No contexto religioso, “fé” tem muitos significados. Às vezes quer dizer lealdade a determinada religião. Nesse sentido, podemos, por exemplo, falar da “fé católica” ou da “fé islâmica”. Para religiões que se baseiam em crenças, a fé também quer dizer que alguém aceita as visões dessa religião como verdadeiras. Para religiões que não se baseiam em credos, por outro lado, significa que alguém é leal para com uma determinada comunidade religiosa.

Segundo a mentalidade cristã, todo o conjunto dos ensinos transmitidos por Jesus Cristo e seus discípulos constitui a “fé”. (Gálatas 1:7-9) A fé cristã baseia-se em toda a Bíblia como a Palavra de Deus, que inclui as Escrituras Hebraicas, as quais Jesus e os escritores das Escrituras Gregas Cristãs frequentemente citaram em apoio das suas declarações. Segundo estas Escrituras, para ser aceitável a Deus, é necessário exercer fé em Jesus Cristo, e isto torna possível obter uma condição justa perante Deus.
A teologia Judaica atesta que a crença em Deus é altamente meritória, mas não obrigatória. Embora uma pessoa deva acreditar em Deus, o que mais importa é se essa pessoa leva uma vida decente. Os racionalistas Judeus, tais como Maimónides, mantêm que a fé em Deus, como tal, é muito inferior ao aceitar que Deus existe através de provas irrefutáveis.
Na Bíblia Hebraica a palavra hebraica emet (“fé”) não significa uma crença dogmática. Ao invés disso, tem uma conotação de fidelidade (da forma passiva “ne’eman” = “de confiança” ou “confiável”) ou confiança em Deus e na sua palavra. A Bíblia hebraica também apresenta uma relação entre Deus e os filhos de Israel como um compromisso. Por exemplo, Abraão argumenta que Deus não deve destruir Sodoma e Gomorra, e Moisés lamenta-se por Deus tratar os Filhos de Israel duramente. Esta perspectiva de Deus como um parceiro com quem se pode pleitear é celebrada no nome “Israel,” da palavra Hebraica “lutar”.
 
 

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