Um dia, um dramaturgo que não conheço lançou uma pergunta para toda lista: “O que é sagrado para você?”
Respondi: o amor, o corpo, a terra, as coisas vivas, a morte, a música, a palavra e o silêncio.
Sei lá por que, achei que devia explicar alguma coisa e emendei:
Só quando comecei a envelhecer entendi o sagrado do tempo. O tempo são os dias, o prazo, a matemática, a medida, o ritmo. Demorei muitos anos para me dar conta que tudo acontece no seu tempo. Parei de prever e de adiar. O presente é o mais sagrado de todos os tempos.
Só quando comecei a envelhecer entendi o sagrado do tempo. O tempo são os dias, o prazo, a matemática, a medida, o ritmo. Demorei muitos anos para me dar conta que tudo acontece no seu tempo. Parei de prever e de adiar. O presente é o mais sagrado de todos os tempos.
Para que tudo isso, meu Deus? Hoje, relendo o meu bilhete filosófico, comecei a rir: por que às vezes a gente tenta parecer que é sábia
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