A antigüedad do homem na América está submetida a grande controvérsia científica. A data mais tardia é a que sustentam os defensores da teoria do poblamiento tardio e está relacionada com a Cultura Clovis, que tem estabelecido sem dúvidas uma presença humana faz 13.500 a. C. Os defensores desta teoria sustentam que a data de rendimento ao continente não pôde ser maior de 14.000 anos a.C. porque recém nesse momento abriu-se o corredor livre seguindo o rio Makenzie através do actual território canadiano. A partir desse andar diversas investigações científicas têm proposto datas muito diferentes:
- 22.000 anos (Ayacucho, Piquimachay, Flea Cave, Jayhuamachay, Pepper Cave; Peru)
- 22.000 anos (Neel-Wallace, 1994)
- 33.000 anos (Monte Verde II-Chile; Bonatto-Bolzano, 1997)
- 40.000 anos (Cuenca do Valsequillo, México)
- 48.000 anos (Montalvania, Brasil -Shigueo Watanabe)
- 50.000 anos (Topper-EEUU)
- 60.000 anos (Cave-EEUU)
- 60.000 anos (Pedra Furada-Brasil).
A data mais antiga proposta até o momento tem sido publicada pelos cientistas brasileiros Maria dá Conceição de M. C. Beltrão, Jacques Abulafia Danon e Francisco Antônio de Moraes Accioli Doria, que sustentam que teriam datado ferramentas com 295.000 a 204.000 anos de antigüedad, o que indicaria presença humana anterior ao homo sapiens. No entanto não se contribuíram outras provas que confirmem aquilo.
Pelo jeito, Niede Guidon, arqueóloga que está assentada em São Raimundo Nonato, Piauí, (Serra da Capivara) encontrou os vestígios mais antigos, na Pedra Furada: 60.000 anos. Mas ela sustenta que essa população tenha vindo da África diretamente, via Oceano Atlantico. São suposições e nada pode ser provado até agora. São teorias e as discussões a respeito são acaloradas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário