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terça-feira, 23 de novembro de 2010

IBIÚNA EM NÚMEROS E GEOGRAFIA

Município - Ibiúna       Sede da Comarca – Ibiúna     Distrito existente – Paruru
 Região Administrativa - Sorocaba - Sede da IV região administrativa do Estado.
 
População: População total – 64.832
População zona urbana – 23.823 habitantes
População zona rural – 41.009 habitantes
Dados fornecidos pelo IBGE – senso 2007
 
Qualificação: Estância Turística, Município Agrícola
 
Coordenadas geográficas: Latitude S.23’ 39’ 20’ - Longitude W.Gr. 47’ 13’ 31’ e distante em linha reta da capital do Estado em 63 km. Rumo em relação da capital do Estado: O S O. Portanto a localização geográfica do município de Ibiúna é na região sudeste do Estado de São Paulo, nas encostas da Serra do Paranapiacaba.
 
Limites do Município:
ao Norte - limita-se com São Roque, Mairinque e Alumínio
ao Sul - limita-se com Juquitiba, Miracatu e Tapiraí
a leste - limita-se com Cotia e São Lourenço da Serra
a oeste - limita-se com Piedade e Votorantim
 
Área do Município: A área do município de Ibiúna é de 1.093 km2, ou seja, 109.300 hectares, sendo 34° município de maior extensão territorial do Estado de São Paulo.
A altitude média é de 996 metros acima do nível do mar, sendo considerada a terceira cidade mais alta do Estado.
Seus pontos mais altos - Morro da Praça da Figueira - 1000 metros e Pico da Serra do Verava - 1200 metros.
 
Temperatura: A temperatura sofre as seguintes médias de variações:
Máximas 27°C e mínimas 0,6°C, Compensada 19°C.
O seu clima é de montanha, salubérrimo, análogo ao de Campos do Jordão.
Clima temperado com inverno úmido.
 
 Umidade relativa do ar: de um modo geral é alta, oscilando entre 60% e 90%, sendo que a área serrana é mais úmida, podendo chegar aos 120%. As mínimas costumam ocorrer no outono e início do inverno.
Topografia
A topografia do município é bastante variável, uma vez que esta se localiza nas encostas da serra do Paranapiacaba, normalmente ondulada, acidentada e montanhosa. As maiorias das terras possuem declividade superior a 12%, podendo atingir 100% nas regiões mais altas. Por esta razão a maior parte da agricultura local é desenvolvida nas terras de encostas e meia encosta, devido a ausência generalizada de planícies.
 
Relevo
Ibiúna, por estar localizada na bacia fisiográfica do Paranapiacaba, tem exatamente por isto uma topografia muito irregular, apresentando várias serras, montanhas e encostas. Dentre as inúmeras serras, destacam-se as de São Sebastião, Queimada, Focinho, Abreu e Caucaia do Alto. Na parte que serve de limite com Votorantim está situada a serra de São Francisco, rumo a Piedade e há um contraforte denominado Serra de Pirapora que se desdobra em várias montanhas, que passando pelo antigo bairro das Furnas, vai se juntar à Serra Grande de Una. Entre o município de Ibiúna e Cotia está a Serra do Verava que é o ponto mais alto de Ibiúna, com 1200 metros de altura. O segundo ponto mais alto é o da Praça da Figueira no cume da serra ou montanha do bairro do Campo Verde e Cachoeira. Notam-se ainda as serras do Coiote e do Salto, em cujas bordas no bairro do Cupim nasce o rio de Una, que deu origem ao nome do município.
 
Meio ambiente
O município, por localizar-se em região serrana, conserva ainda grandes áreas verdes, principalmente na serra de Paranapiacaba e desmembramentos como a serra da Queimada e serra de São Sebastião, entre outras. Estima-se na ordem de 45% do total do município a área ocupada com florestas nativas, capoeiras, capoeirinhas, cerrados, reflorestamentos (eucaliptus, pinus eiliotti e kiri). Existe um grande manancial composto de rios, ribeirões, açudes, represas e quedas d’água, destacando-se a represa de Itupararanga que serve de divisa entre os municípios de São Roque, Mairinque, Piedade e Votorantim. Na parte sudeste limitando-se com os municípios de Piedade, Tapiraí, Miracatu e Juquitiba e localizada nas encostas da serra de Paranapiacaba fica a área de reserva florestal com 26.000 hectares, denominada “Parque Estadual de Jurupará”.
 
Hidrografia: os rios, ribeirões, represas e quedas d’água formam o extenso manancial de Ibiúna.

- O Rio de Una
Que deu origem ao nome do município, nasce nas bordas do salto, no bairro do Cupim, passa pela sede municipal vai desaguar no rio Sorocabuçu nas proximidades da represa Itupararanga. Para sua formação recebe as águas do córrego do Cupim, ribeirão do Leopoldo e ribeirão do Salto e pequenos afluentes provenientes de nascentes.

- O Rio Sorocamirím
Nasce no município de Cotia, passa pelo município de Vargem Grande Paulista e terras de São Roque, chegando ao varjão de Ibiúna, despejando suas águas no rio Sorocabuçu a exemplo do rio de Una. Este rio ao longo de seu curso em seu leito recebe as águas do ribeirão dos grilos, ribeirão Sara, ribeirão Votorantim, ribeirão dos Pintos, rio Morro Grande e córrego do Curral. O rio Dois Córregos também se junta ao rio Sorocamirim.

- O Rio Sorocabuçu
Nasce no bairro dos Paulos e inicialmente recebe as águas do ribeirão Rafael Grande. Depois passa a receber as águas do rio Murundu, que nasce no município de Piedade e é reforçado pelo ribeirão dos Alves e ribeirão Paiol Grande. O rio Sorocabuçu que se inicia no bairro dos Paulos corta quase todo o município até desembocar na represa de Itupararanga.

- O Córrego do Campo Verde
Que nasce no bairro do mesmo nome deságua na represa de Ituparanga.

- O Ribeirão do Colégio
Que nasce no bairro do Colégio de Pirapora é reforçado por dois afluentes que nascem no município de Piedade e também desemboca na represa de Itupararanga.
Portanto a represa de Itupararanga é formada na sua essência pela junção dos rios de Una, Sorocamirim e Sorocabuçu, e mais os rios, ribeirões, córregos e afluentes e que outrora originavam o antigo vale escuro de Una e o salto barulhento como denominavam os indígenas. O salto barulhento propriamente dito está localizado na divisa de Ibiúna com Votorantim, onde em 1913 foi feita a construção de uma barragem conhecida em Ibiúna como paredão da Light ou Escritório. A represa de Itupararanga se situa em Ibiúna divisando com São Roque, Mairinque, Votorantim e Piedade.

- O Rio São Lourenço
Que nasce no município do mesmo nome, passa pelo município de Juquitiba cujas águas ficam represadas na cachoeira do França já no município de Ibiúna.

- O Rio Laranjeiras
Nasce na divisa de Ibiúna com Itapecerica da Serra, no bairro do Verava, entra nas terras do município de Juquitiba, entra novamente no município de Ibiúna, cujas águas também ficam represadas na cachoeira do França.

- O Rio do Pocinho
Que nasce nas grutas ou itaocas de São Sebastião e suas águas vão direto para a cachoeira do França, sendo que antes um de seus braços deságua no rio Juquia-guaçu.

- O Rio dos Bagres
Nasce na lage do Descalvado (uma lage de pedra de formato quadrangular de cerca de 2 km2) e desemboca com suas águas na cachoeira do França.

- O Rio Vargedo
Que nasce na serra do Vargedo vai desaguar no rio dos Bagres.

- O Rio Graminha
Nasce no bairro da Colina e a exemplo do rio Vargeado despeja suas águas no rio dos Bagres.

- O Rio do Peixe
Nasce no bairro Murundu, região do caulim e suas águas abastecem a barragem do Jurupará e seguem até encontrar o rio Juquia-guaçu.

- O Rio Juquia-guaçu
Uma espécie de rio mestre, tem sua origem no município de Embu-guaçu nas divisas de Santo Amaro, passa pelos municípios de Itapecerica da Serra, São Lourenço e Juquitiba, entrando nas terras de Ibiúna onde abastece a Cachoeira da Fumaça, recebe reforço de vários rios ibiunenses e desce em direção ao litoral com suas águas entrando no rio Ribeira, no município de Registro.

- O Rio Bonito
Nasce no km 11,5, passa pelo bairro Rio Bonito que lhe empresta o nome e vai desaguar no rio Juquiá, abaixo da Cachoeira da Fumaça.

- O Rio Tamanduá
Nasce no bairro Carmiranga e despeja suas águas no rio Juquia-guaçu, adiante da Cachoeira da Fumaça.

- O Rio Juquiazinho
Nasce no município de Tapiraí e entra no município de Ibiúna com suas águas se misturando com o rio Juquia-guaçu. A cachoeira do Infernão é represada na divisa de Ibiúna com o município de Piedade, pelas águas do rio Juqúiá-guaçu. Existem ainda muitos afluentes e cursos d’água, provenientes de um grande número de nascentes que formam o córrego da Onça, o rio do Veado, ribeirão da Coruja, ribeirão das Garças, ribeirão da Figueira e o rio Barra Seca, cujas águas de tempos em tempos desaparecem voltando a cobrir seu leito nas épocas chuvosas.
 
Quedas D’Água
§ Cachoeira do Guaçu com 20 m de queda
§ Cachoeira do Salto com 20 m de queda
§ Cachoeira do França
§ Cachoeira da Fumaça
§ Cachoeira de Itupararanga - antigo Salto Barulhento
§ Cachoeira do Infernão (Jurupará)
§ Cachoeira da Gruta do Bispo São Sebastião
 
As Riquezas Naturais
Entre os vegetais explorados destacam-se peroba, canela, cedro, jacarandá, gumichaba, tapaçuaré, maçaranduba, quixada, cambará, guatambu, aroeira e pinho nativo.
A casca da aroeira produzida em Ibiúna é vendida em laboratório para ao fabrico do anapion - antiséptico bucal.
O palmito e a guaraná são encontrados em grande quantidade. O pacová e a carqueja medicinais são encontrados em grande quantidade nos campos e nas pastagens.
Os minerais não explorados existentes no município são os seguintes: manganês, ferro, malacacheta, bauxita, caulim, mica, oca, quartzo leitoso e o xisto betuminoso.
As matas ainda existentes e na área de reserva florestal do Parque Estadual do Jurupará (mata atlântica) abrigam diversos animais ameaçados de extinção; entre eles o micocarvoeiro, o bugio, a jaguatirica, a sussuarana, a preguiça, a paca, o castor, a capivara e o rato do banhado. Entre as aves estão a garça, o jacu, o canário, o macuco, o avinhado, o tucano e a araponga.
 

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