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terça-feira, 23 de novembro de 2010

FAZENDA IPANEMA EM ARAÇOIABA DA SERRA

Visitei essa fazenda que era uma antiga siderúrgica, a primeira da regiao. Hoje está sofrendo reforma e trata-se de um ponto turístico da região.
 

O Morro Araçoiaba
O Morro Araçoiaba (ou Biraçoiaba, na forma da escrita antiga) é comumente chamado "Morro de Ipanema", mesmo nome do rio cujas “águas ruins” eram utilizadas na indústria do ferro. Os indígenas e, posteriormente, os bandeirantes, notaram que o sol se punha atrás daquela montanha. Hoje é fácil de se perceber isso, quando passamos pela estrada Iperó-Sorocaba num fim de tarde, por exemplo. Foi assim que adotaram o nome Araçoiaba, significando “coberta do dia”, “esconderijo do sol”. Destacando-se no horizonte, na verdade aquela região é uma cadeia de montanhas formada pelo Morro Araçoiaba (Morro de Ipanema) à direita, a Chapadinha à esquerda e, entre os dois, o morro do Meio. Alguns escritores também se referem a esse conjunto de montanhas como sendo a "Serra de Araçoiaba". Vale lembrar que, oficialmente, Araçoiaba é o nome de um bairro próximo e também do município vizinho, Araçoiaba da Serra.

Peabiru
Existiu uma extensa rede trilhas, chamada “Peabiru”, que passava pela região do morro de Ipanema. Era uma ligação pré-colonial do Atlântico e do planalto com o Guairá, o Paraguai e os Andes (de Cuzco - no Peru - até São Vicente). Nos extremos e em vários trechos dessa estrada, moravam tribos guaranis. Descendo de São Paulo pelo vale do Tietê e os campos do sul, a “Peabiru” se dividia em dois ramos: um à direita, para o Paraguai (atravessando o rio Paranapanema), e outro à esquerda, para o Rio Grande do Sul. Os guaranis frequentaram esse caminho, utilizando as montanhas como pontos de referência. Descendo a serra de São Francisco, quase à beira do Tietê, avistavam o morro de Ipanema à direita. Adiante, avistavam a serra de Angatuba e os morros de Guareí e Bofete. Mais à frente, a serra de Botucatu. À esquerda, atravessando o Paranapanema, entravam nas florestas onde mais tarde os jesuítas fundaram as “reduções do Guairá”. Passando pelas Sete Quedas (hoje cobertas pelo lago da Usina de Itaipu), chegava-se ao Paraguai. Ainda no século 16, houve vários viajantes europeus através desses caminhos. É conhecida a história de Ulrico Schmidel, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André (a vila de João Ramalho), em 1552. Também por esse caminho, é possível que o padre Manoel da Nóbrega tenha chegado à aldeia Maniçoba, na região onde hoje é a cidade de Itu.  http://www.cidadedeipero.com.br/ipanema.html

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