Estou lendo o livro do Eduardo Bueno, o de número 3. Muitos fatos, muitas informações. Agora encafifei com o Bacharel de Cananéia! Poucas informações, parece que era português, mas ninguém sabe ao certo. Amigo dos indigenas da região de Cananéia/Iguape, amigo dos portuguêses mas também dos espanhóis... É, agora começam os desencontros.
Quando fazem pesquisas para escrever, muitos vão ao local, verificam os marcos, os documentos locais, procuram saber mais à partir da história do lugar. Outros se baseiam em documentos guardados em Portugal, diários de bordo, e sabe lá que mais.
Toda vez que leio coisas sobre Ibiuna, ou Piedade ou mesmo Iguape e Cananéia, há informações desencontradas. Eu penso: como pode ser que nas história de Ibiúna tenham usado informações contidas num livro, editado há muito tempo, quando não havia computador e tudo era primeiro à caneta e depois digitado em maquina de datilografia. Gente, quantos erros de digitação! Assim, para todo o sempre em Ibiuna passa um PEABIM! Pois é, PEABIRU virou Peabim. Quem escreveu à mão grafou p e a b i r u, mas o r e o u viraram M. Não é difícil. Mas vai agora notificar alguém de que está grafado errado!!! pois eu digo que está errado e assim ninguém reconhece que se trata do famoso Peabiru!
Então, o que acontece, é que quando lemos todos esses relatos ainda temos que ter cuidado. No livro do Bueno mesmo falam sobre a Barra do Icapaça! E o nome do lugar é Icapara! Não tem Icapaça por lá. Mas aquele que for se basear no Bueno vai perpetuar o Icapaça. Aliás, quando leio, fico com o lápis do lado corrigindo dados que conheço bem e sei que estão errados. A professora que jaz em mim nunca dorme!
Nenhum comentário:
Postar um comentário