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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ARREPIO DE RECONHECIMENTO

O jornalista ibiunense, que me deixou um comentário delicioso, menciona que muitas vezes sonha com locais e épocas que não viveu. Pois veja só: numa determinada altura da minha vida, numa terapia muito interessante, acabei por ir para a Holanda para encontrar minhas raízes. Tinha sonhado com um caminhão inteiro de mandiocas que tinha caído numa ribanceira e que ficara preso tipo cai, não cai! A interpretação foi que eu estava sem raízes, ou que não reconhecia onde minhas raízes estavam. Fiz uma viagem de reconhecimento das minhas raízes, na Holanda, viajando para todos os lados dentro do país! Nada! Nenhum reconhecimento.

Pariquera-Açu
E eis que viajando de Piedade, descendo a serra de Juquiá, passando por Pariqueraçu eu começo a sentir arrepios, sem parar! Depois cruzei a ponte e cheguei a Cananéia! Lá nada. Na outra vez que fui pra lá, de novo senti os arrepios, de reconhecimento, sei lá de que! Peguei o ramal que sai para Iguape e durante o trajeto, beirando o canal do mar pequeno que separa a Ilha Comprida do continente, mais arrepios. Então tive o pressentimento de que tinha sido um índio e que vivera naquelas paragens. E acredito nisso mesmo. Não é à toa que sempre vou pra lá e me interesso por tudo que tem a ver com Cananéia e Iguape. Muitas pessoas não ligam para esses arrepios, mas eu presto atenção. Só nasci na Holanda por acidente, minhas raízes estão bem aqui, bem alí perto de Pariqueraçu!
Pronto! Contei algo sobre arrepios de reconhecimento! E, Fernando, acredito nos seus sonhos e sua sensação de épocas que voce não vivenciou neste presente!

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